Primeira polêmica à vista. A FIFA está com uma situação delicada nas mãos que envolve Egito, Irã, a cidade de Seattle, a comunidade LGBTQ+ e a Copa do Mundo 2026.
O combo é peculiar, mas a gente te explica. Muito antes do sorteio dos grupos da Copa, Seattle definiu que uma das partidas realizadas na cidade seria a “ Pride Match”, como forma de celebrar o orgulho LBGTQ+.
O que a FIFA não esperava era que os dois países sorteados para essa partida seriam Egito e Irã. Justamente, dois países que condenam, por lei, a homossexualidade. A chance disso acontecer era de apenas 0,7%, ou 1 em 144.
Agora, basicamente, a FIFA precisa optar entre (i) dar um passo atrás e respeitar as leis e a vontade dos países ou (ii) fazer os países respeitarem a cultura e a decisão da cidade-sede. A opção iii seria refazer o sorteio — algo improvável, nunca antes feito na história.
Não é mais só sobre futebol… A FIFA faturou US$ 7,5 bi só no último ciclo de Copa e tem um esporte com 4 bilhões de fãs sob suas mãos. No fim, isso dá a ela o poder de influenciar e fazer parte do xadrez geopolítico mundial. Banir a Rússia ou dar o “Prêmio da Paz” ao Trump são bons exemplos disso.