Botafogo perde a primeira decisão de 2025
Há poucas formas de descrever o desempenho do Botafogo ontem, contra o Flamengo, além de "dominado". Vice da Supercopa Rei, o Alvinegro sofreu do início ao fim e não conseguiu levar quaisquer lances de real perigo ao gol do rival. No clássico, o que se viu foi um time sem capacidade de reação e irreconhecível se comparado ao que conquistou dois títulos em 2024. O resultado também fez a torcida voltar os olhos à busca pelo técnico para 2025.
A única mudança no time que enfrentou o Fluminense na última quarta-feira foi a entrada do estreante Artur na vaga de Rafael Lobato. Havia a expectativa pelo retorno de Bastos, que focou em trabalho de recondicionamento físico, mas o técnico Carlos Leiria optou pela manutenção de Lucas Halter ao lado de Barboza. Na lateral direita, Ponte manteve a vaga na disputa com Vitinho.
No geral, o Botafogo conhecido pela transição rápida e troca de passes não foi visto. Na maioria das vezes, coube a Marlon Freitas tentar uma bola longa, mas sem muitos lances de sucesso. O volante também precisou se dividir no apoio a Ponte.
O resumo da ópera é que há muito tempo não se via um Botafogo tão perdido, sem quaisquer respostas ao que o adversário propunha. Carlos Leiria, em entrevista coletiva, apontou um desequilíbrio de preparação.
Segundo o técnico sabíamos da dificuldade do jogo, tendo em vista a diferença de aproximadamente 10 dias ou mais de preparação em relação ao Flamengo para uma partida importante, e isso ficou evidente. O tempo de preparação é muito importante. Teremos um próximo encontro no dia 12 e certamente vai diminuir essa distância que teve a partir desse período de retorno nosso para fazer a pré-temporada em virtude das conquistas do ano passado.